DESIGNAÇÃO DO PROJETO
CÓDIGO DO PROJETO
OBJETIVO PRINCIPAL
REGIÃO DE INTERVENÇÃO
ENTIDADE BENEFICIÁRIA
MEDIDA
ORGANISMO
DATA DE APROVAÇÃO
DATA DE INÍCIO DE INVESTIMENTO
DATA DE CONCLUSÃO
CUSTO TOTAL ELEGÍVEL
APOIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA (NÃO REEMBOLSÁVEL)
CADÊNCIA DE INVESTIMENTO ATÉ À DATA
O investimento segue a cadência programada em sede de candidatura, a qual está refletida no gráfico abaixo
ENQUADRAMENTO
Atualmente, a IIMA apresenta elevada dependência do mercado nacional, após uma queda acentuada no seu VNI a partir de 2015 (de cerca de 50% para pouco mais de 8%, em 2017). Esta situação deveu-se, sobretudo, a 2 fatores: a situação política e económica em Angola (principal destino das exportações diretas da IIMA) e o crescimento das compras online (área onde a IIMA não foi capaz de acompanhar as tendências e que resultou na perda de mercado nacionais e no grande decréscimo externo).
Ciente das suas limitações internas e tendo identificado, claramente, as soluções que necessita de implementar, recorrendo para o efeito à presente candidatura, é chegado o momento de recuperar o mercado perdido e juntar novos destinos, de elevado interesse ao mapa geográfico da IIMA.
Pretende, então, reforçar o comércio com Angola, país com o qual manteve relações próximas após 2015, sempre com o intuito de poder vir a retomar os negócios.
A relativa proximidade geográfica e a cultura estabelecida, a IIMA considera Moçambique como novo destino das suas exportações. O país tem vindo a apostar na área da medicina tradicional, tendo já criado o Instituto de Medicina Tradicional que tem como objetivo a formação certificada e complementaridade com a medicina convencional
Passando agora para a Europa, verifica-se que existem cerca de 14 licenciaturas ou mestrados em medicina tradicional chinesa em instituições de ensino superior. Estas formações superiores são, de resto, reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que publicou, em 2014, a Estratégia para a Medicina Tradicional Chinesa (2014-2023)
A Bélgica é também um dos países com os quais a IIMA manteve relações comerciais, embora com menor importância e há vários anos, tendo recentemente registado zero exportações. Pretende, agora, recuperar a participação neste país, que conta já com inúmeras associações profissionais, sobretudo relacionadas com a prática da Acupuntura. Neste caso a IIMA perspetiva um VNI de 2% até 2022.
Pretende, ainda, na lista de novos países, adicionar a França e o Reino Unido que serão responsáveis por 5% cada um. França apresenta elevado nível de desenvolvimento em 2 práticas específicas: acupuntura (considerado já um ato médico) e moxabustão, estando as restantes, nomeadamente, a farmacopeia em franco desenvolvimento.
No Reino Unido, a atividade tem revelado também importante crescimento estando, em 2015, identificadas mais de 50 lojas, só em Londres, que comercializam produtos de MTC. Por outro lado, a popularidade junto da população tem aumentado: 36% dos ingleses considera que a MTC poderá ser um tratamento eficaz.
A IIMA pretende internacionalizar todos os seus produtos (suplementos alimentares e produtos e equipamentos para as práticas da MTC) tornando-se evidente a possibilidade de introdução em todos os países identificados como estratégicos. Por outro lado, importa referir que, em todos os casos, os segmentos a abordar serão os profissionais de MTC, os distribuidores do setor e, finalmente, o consumidor final (neste caso, essencialmente com os suplementos alimentares).
OBJETIVOS, ATIVIDADES E RESULTADOS ESPERADOS/ATINGIDOS
A IIMA - INSTITUTO INTERNACIONAL DE MEDICINAS ALTERNATIVAS, LDA lançou-se num projeto individual de Internacionalização no contexto de Incentivo à aposta no e-commerce para recuperar veia exportadora da empresa e alargar mercados externos ao abrigo do programa Portugal 2020.
A empresa IIMA propõe-se com o presente projeto de investimento a alavancar a sua atividade em mercados internacionais, criando condições e competências de marketing e de gestão organizacional.
A IIMA pretende investir na reformulação e reposicionamento da sua marca própria (e registá-la), efetuando uma intervenção em termos de identidade gráfica (modernizando-a e tornando-a mais atrativa e adequada aos mercados externos) e de desenvolvimento estratégico ao identificar ações de ativação condizentes com a sua proposta única de valor. Este investimento é fundamental para que possa recuperar a posição em países com os quais manteve já relações comerciais, e, também, para a abertura de novos destinos geográficos. Igualmente essencial, como foco desta candidatura e da estratégia de negócio da IIMA, temos a criação de uma plataforma eletrónica que cumpra com todas as exigências de navegabilidade, usabilidade, confiabilidade e segurança exigidos no comércio eletrónico. A correta implementação deste projeto dependerá ainda (e muito) da contratação de novos RH com competências em áreas-chave, como são os casos do e-commerce e do marketing e vendas (internacionais) e da realização de acções de prospecção (viagens, showrooms e acções inversas).
Os objectivos estratégicos da empresa com este projeto são os seguintes
Reforço e reposicionamento da sua marca própria nos atuais e novos mercados através de exportação direta e do comércio eletrónico;
Aposta e crescimento no segmento de vendas através do comércio digital, para ao qual perdeu terreno nos últimos 3 anos por falta de investimento;
Domínio das ferramentas digitais mais influentes no processo de compra online;
Reforço da presença em países onde se encontra já presente e abertura de novos destinos geográficos (total de 32% de VNI);
Alargamento da equipa em 4 pessoas, incluindo competências-chave ao nível do Marketing e e-commerce para o crescimento do negócio (e no total 3 novos licenciados).
Como obrigações contratuais (clausula 4ª do termo de aceitação) a empresa deverá atingir um valor de exportações no volume de Negócios igual ou superior a 32,00%.